sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Um monge vislumbrava estrelas, Cometas numa via-láctea pungente.


Meus dias, seus dias, passando... a espera de um sol que não vem...

A vida é um instante-poema, uma história, um tema

Que eu pedi pra ser o ator principal...

E morrer no final...

Tragédias, comédias vividas... coragens traídas, a lua nascendo...

O mundo é igual ao cinema, com seus dilemas...

Há vida, onde a vida é um circo, um cigarro escondido,

Uma espera na esquina pra ver você chegar...

E não chega.... Não mais me aconchega.... Não escolhe os meus temas, contracena comigo sem estar por aqui...

Só ausência... a distância da ausência... a vontade, a querência, do teu cheiro comigo.

Quantas estrelas contamos e perdemos a conta? Vem e me conta isso...

Me faz um oi sem compromisso... beija meu eu...

Minha atriz, meretriz, personagem... Foram tantas imagens que eu guardei no espelho do meu camarim... Foi assim...

Que tudo não existia, meu passado, os meus dias, minha vida a espera de alguém... que não vem...

Que não se achega, que não me enche de luz.... que não me conduz....

Por um céu de estrelas, por um mar de ondas calmas como o teu olhar....

Que se desfaz... em versos tortos, ilusões de ótica, sob a ótica... dos normais...

Tão iguais...

Quantas estrelas contamos e perdemos a conta? Vem e me conta isso...

A vida é um circo, um segredo escondido,

Um instante sem qualquer compromisso.

Onde estão as perguntas pra sabermos as respostas?

Vem e me conta isso...

Um comentário:

Rafael Toledo disse...

Cara, por que parou? Descobri o blog meio sem querer no rodapé do blog do JSul. Gostei bastante dos textos. Também escrevo um blog de idéias na forma de textos (indefiníveis como poemas, ou seja lá o que sejam). Caso queira ler: http://apenasumsonhador.wordpress.com
Sou de Cachoeira de Minas mesmo, violonista e guitarrista.
Abraço!